quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Família e amigos fazem apelo por informações sobre Stefanini Monken

Amigos e familiares da estudante Stefanini de Freitas Monken da Conceição, desaparecida desde sexta-feira (30), realizaram uma manifestação na manhã de ontem, na Praça Dom Pedro. Exibindo faixas e cartazes com o rosto da menina de 18 anos, seus familiares e amigos pediam o apoio da população.

O ato reuniu cerca de 40 pessoas, vestidas de branco. Entre elas, a mãe da estudante, que a viu pouco antes de sair de casa para a escola no dia em que sequer chegou a pegar o ônibus. “Ela estava bem em casa, e animada porque ia começar a trabalhar na segunda-feira. Naquele dia, ia encontrar com ela para resolver últimos detalhes de documentos e abrir a conta-salário”, contou Andréa Freitas.

Irmãos, o namorado e colegas de escola também estiveram presentes, pedindo que qualquer informação fosse encaminhada à 105ª DP, no Retiro, através do telefone 2291-0816, ou pelo Disque Denúncia (0300-253-1177). “É a única coisa que podemos fazer, já que não podemos subir mata adentro procurando por ela. O que mais queremos é encontrá-la viva”, disse Tainara Figueiredo, colega de classe de Stefanini. “O problema é que ainda tem gente que atrapalha e dá informações erradas”, completou Hiokaren da Silva.

Embora agradeça a atuação da Polícia e da Defesa Civil nas buscas, a família apelou para que cessem os boatos. “Agradecemos todo o apoio e as orações, mas há pessoas que passam trotes para a minha casa, dizendo que minha filha foi encontrada morta. Isso não é legal, porque além do impacto emocional, acaba atrapalhando a investigação, pois a Polícia perde tempo checando informações falsas”, declarou Andréa.
Para os familiares, resta apenas dúvida. Segundo contou sua mãe, é improvável que Stefanini tenha fugido de casa. “Somos uma família muito unida, e ela não tem esse perfil. Mas, como se trata de uma adolescente, não podemos descartar nenhuma possibilidade. Não sabemos nem o que pensar”, concluiu.

Stefanini, a Fani, foi vista pela última vez na manhã de sexta-feira, por volta de 6h. Ela saiu de casa, na Estrada da Saudade, em direção à Escola Irmã Cecília Jardim, no mesmo bairro. De uniforme, a estudante de 1,77m, olhos castanhos e aproximadamente 68 quilos, usava também um casaco branco.
Objetos que remetem à adolescente já foram encontrados pela Polícia. Um anel e um brinco foram identificados pelo namorado de Stefanini como pertencentes a ela. Um pincel de maquiagem também foi encontrado, mas descartado como de propriedade da estudante. A investigação segue em sigilo, e, segundo o delegado Marcello Maia, se tornou prioridade.
diHITT - Notícias

Polícia tenta desvendar sumiço da estudante Stefanini de Freitas

As investigações sobre o desaparecimento da estudante Stefanini de Freitas Monken da Conceição, 18 anos, a Fani, se tornaram prioridade na 105ªDP. A afirmação é do delegado Marcello Maia, que permanece realizando diligências em busca de pistas sobre o paradeiro da jovem. O trabalho, entretanto, está sendo prejudicado por conta de boatos que estão sendo espalhados em toda a cidade. A moça reside no Sítio Morro Florido, na Estrada da Saudade.

De acordo com o delegado, desde o desaparecimento de Stefanini, várias histórias, algumas delas extremamente exageradas, estão sendo passadas para a delegacia através de denúncias anônimas. Ontem, por exemplo, junto com sua equipe, Marcello Maia teve que verificar a informação de que a moça estaria sendo mantida numa residência da Rua 24 de Maio. “Todas as informações estão sendo verificadas e, em situações como essa, acabamos perdendo tempo num boato”, explicou o delegado, completando: “Precisamos da população para solucionar esse caso, mas, para nos ajudar, pedimos que as pessoas façam a denúncia quando realmente tiverem certeza”.

Ontem, Thiago, namorado da jovem, disse estar bastante abalado com a situação. Ele faz estágio na farmácia de um hospital da cidade, mas desde o desaparecimento de Stefanini não consegue sair de casa para o trabalho. Eles se falaram pela última vez na noite de quinta-feira, quando Stefanini ligou para o rapaz, como fazia toda noite. Como de costume, o casal se encontraria na manhã seguinte, quando ela estivesse indo para a escola e o namorado para o curso. “Mas ela não apareceu. Estranhei, mas achei que tivesse levado um ‘bolo’. Ainda encontrei com algumas amigas dela e reclamei”, lembrou o rapaz.

Segundo o rapaz, que tem 18 anos, ele passou a manhã de sexta-feira tentando falar com a namorada. Chegou a passar várias mensagens, mas o telefone dela já estaria desligado. Conseguiu apenas falar com o irmão da moça, o qual garantiu que ela havia saído para a escola. “Assim que saí do curso, comecei a procurar. Rodei toda a Estrada da Saudade e fui até o centro da cidade. Quando retornei, no caminho da casa dela, já encontrei a polícia e os bombeiros fazendo as buscas”, contou, afirmando que os dois viviam um momento feliz. “Também estava bem com a família e não tinha qualquer motivo para fugir, como muitos chegaram a cogitar”, garante.
De acordo com a mãe do rapaz, Thiago está muito abalado emocionalmente. “Para piorar a situação, estão aparecendo histórias horríveis que acabam o colocando ainda mais desesperado. Acreditamos que ela esteja sendo mantida presa em algum lugar”, disse Dayse.
Stefanini foi vista pela última vez na manhã de sexta-feira, por volta das 6h, quando saiu de casa a caminho da escola, que fica na Estrada da Saudade. Usava o uniforme da Escola Irmã Cecília Jardim e um casaco branco. Com 1m77 de altura, ela é morena, com cabelos encaracolados, olhos castanhos e pesa aproximadamente 68 quilos.
Informações sobre o paradeiro da moça podem ser passadas para a Polícia Civil, através do telefone 2291-0816, ou pelo Disque Denúncia, pelo 0300-253-1177. O Disque-Denúncia da Polícia Militar – 2242-8005 – também está disponível

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